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Araçagi, o grito de S.O.S que nunca acaba.

 

O que seria do povo sem a imprensa livre? O que seria do povo sem a imprensa para ser a voz daqueles e daquelas que querem gritar, mas são abafados pelo poder? O que seria?

Temos vivenciado nas últimas semanas em nossa encantadora Araçagi, uma enxurrada de gritos de socorro, de apelos inefáveis de pessoas que querem ser escutadas, pois não aguentam mais tanto desprezo, maus tratos e abafamento de erros da gestão que deveria cuidar dos nossos munícipes.

Na manhã de ontem (07), nos deparamos com o grito de uma senhora, que em sua rede social expôs o desconforto para com a gestão municipal. A mesma se deslocou até a cidade vizinha, Itapororoca, para realizar o teste swab, em Araçagi não faz, coisa que deveria fazer. Positivadas para a covid-19, mãe e filha, foram até a central da covid em Araçagi e, com prescrição médica se dirigiram até a farmácia básica e se depararam com a seguinte frase: “não tem remédio”.

Semana passada uma senhora expos sua raiva e indignação, em seu perfil de uma rede social, por não haver médico na Unidade Mista Vanildo Maroja e, tampouco, medicamento na farmácia do município, casos que se multiplicam sem resolução.

Graças as redes sociais o povo tem mostrado suas indignações, tem soltado suas raivas cotidianas contra o descaso da gestão que prometeu ser o novo, mas novo em quê? Os maiores reclames do povo continuam os mesmos, saúde, saúde e saúde.

Onde estão os 11 vereadores? “Aonde está você? Que procuro e não vejo?” As dores não são compartilhadas, pelo jeito o poder trancou-os em um cofre e jogou a chave fora.

Até quando o povo vai caminhar solitário? Até quando os vereadores seguirão calados balançando a cabeça para o poder? Até quando a gestão municipal ficará inerte a resolução do problema? Será que 06 meses sem medicamentos é pouco? Por que não resolveu? Até quando meu Deus?

Sem resposta do poder municipal, exclamamos: ainda bem que existe rede social. Ainda bem que existe uma imprensa livre.

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