Apenas um deputado paraibano votou a favor da privatização dos Correios; saiba como votaram os parlamentares
Para os parlamentares contrários ao projeto, com a privatização, será elevado o valor cobrado em encomendas entre cidades distantes, o que acarretará mais custos para o bolso do consumidor, principalmente os que residem distantes dos grandes centros comerciais.
A sessão segue com a análise dos destaques e pedidos de mudanças pontuais no texto. Após esta etapa, o texto segue para análise do Senado Federal. (Foto: Agência Brasil)
Apenas um deputado paraibano votou a favor da privatização dos Correios. A votação realizada nesta quinta-feira (5), aprovou o texto-base do PL 521/21 que propõe a privatização dos correio por 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. Entre os paraibanos contrários ao projeto, Damião Feliciano (PDT), Edna Henrique (PSDB), Frei Anastácio (PT) e Gervásio Maia votaram não. Já o deputado Hugo Motta votou pela privatização.
Para os parlamentares contrários ao projeto, com a privatização, será elevado o valor cobrado em encomendas entre cidades distantes, o que acarretará mais custos para o bolso do consumidor, principalmente os que residem distantes dos grandes centros comerciais.
De acordo com o deputado Gervásio Maia, a privatização dos Correios segue a cartilha de desmonte das estatais que o presidente Jair Bolsonaro sempre planejou. "É um plano de desmonte e entrega para a iniciativa privada de uma empresa pública lucrativa, estratégica. Estamos diante de um retrocesso gigantesco. A venda de mais uma empresa histórica, que garante nossa soberania nacional. Foi uma grande derrota para o povo brasileiro", lamentou.
O relator, Gil Cutrim (Republicanos), destacou os trechos do relatório que inclui que os atuais funcionários da estatais tenham estabilidade por 18 meses após a privatização da empresa. A empresa que efetuar a compra dos Correios deverá disponibilizar um Plano de Demissão Voluntária (PDV) aos funcionários com 180 dias a contar da privatização.
Além disso, foi inserido uma mínima de cinco anos aos serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional.
O projeto abre caminho para a privatização dos Correios ao criar um marco legal para o setor postal. O modelo escolhido pelo governo para a privatização e previsto no projeto foi a venda de 100% da estatal. O leilão está previsto para o primeiro semestre de 2022.
A sessão segue com a análise dos destaques e pedidos de mudanças pontuais no texto. Após esta etapa, o texto segue para análise do Senado Federal.
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