E eu? Quem sou?
E eu? Quem sou? (Fala do pobre Ego) Para você soou? Não sei para você, mas esse som ecoa em muitos e de muitos é tormento ou alento em momentos de alegria e de dor. As palavras, as frases, sim, elas podem atormentar ou acalentar. As palavras que comunicam, são as mesmas que desinformam.
E eu? Quem sou? (Fala do pobre Ego). As palavras são vivas e são vidas vividas. E eu? (Fala do pobre Ego). O que tem haver com o nós? Tem tudo haver, pois as palavras são múltiplas, singulares e também plurais, difíceis e dificultadas. As palavras podem mudar de repente uma vida como também de repente podem destruí-la. Palavras tem poder, palavras é poder.
Quem sou? (Fala do pobre Ego). Pode ser que sirva para definir a pequenez humana ou de alguns humanos. No evento contínuo do descobrimento, as palavras também encobrem sentimentos, elas acalentam e servem de acalento. Escritas exprimem alguma coisa, ou talvez nada. Normas se fazem para limitar os limites dos limitados, as palavras não têm limitações, elas se reinventam sempre.
Assim expressam elas:
- você não é nada pequeno ser, diante de tão grande universo, pois sempre terá algo/alguém acima de você, assim sendo, “baixa a tua bola”, pois você não acerta sempre e errar é o caminho do aprendizado! Sim, essa foi a fala das Palavras, em resposta às indagações do indouto Ego.
Se, loucura ou esperteza, não sei, mas as palavras sempre falam alguma coisa a mais, que somente o normal.
Autor: Álef Mendes

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