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Protestos contra Bolsonaro: país tem manifestações em todos os Estados e no DF

Diversas manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) foram registradas em dezenas de ruas de municípios em todos os Estados do país e no Distrito Federal neste sábado (3/07).

Com pautas diversas, os protestos pediram o impeachment de Bolsonaro, a aceleração da vacinação contra a covid-19 e o aumento do valor e extensão por mais tempo do auxílio emergencial. Ao menos em São Paulo, não foram identificados manifestantes sem máscara.

Os atos foram organizados por partidos de oposição ao governo, movimentos sociais, organizações sindicais e entidades estudantis. De acordo com o portal G1, ocorreram protestos em menos 180 cidades do país e do exterior, segundo o portal G1.

No Recife (PE), o ato foi reprimido pela Polícia Militar com uso de balas de borracha e gás lacrimogênio. A vereadora Liana Cirne (PT) foi agredida com spray de pimenta e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), disse que o comandante e demais policiais envolvidos na agressão serão afastados de suas funções e investigados.

Em São Paulo, a manifestação causou uma interdição em ambos os sentidos da avenida Paulista, na região central. A Secretaria de Segurança Pública preparou um esquema especial para acompanhar o ato, com 600 policiais.

Os manifestantes ocupam uma das avenidas mais importantes da capital paulista com faixas, bandeirões e cartazes com frases contra o presidente Jair Bolsonaro. Também há pessoas com sinalizadores e buzinas.

No Rio de Janeiro, a concentração ocorreu durante a manhã, na frente do monumento Zumbi nos Palmares. Depois, os manifestantes seguiram em passeata até a igreja da Candelária.

MBL e Vem Pra Rua

Apesar de defender o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o movimento Vem Pra Rua não chamou seus seguidores para a rua - pelo menos não neste sábado (3/7).

O MBL (Movimento Brasil Livre) também escolheu não se juntar aos protestos.

"Temos muito receio quanto a aglomerações por causa da pandemia, então por enquanto não estamos marcando nem nos juntando a manifestações presenciais", afirma Adelaide Oliveira, porta-voz do MBL. "Desejo sorte e que não chova", diz ela sobre o protesto deste sábado.

CNN News 

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